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A evolução do jogo posicional no futebol
Se você assiste futebol com frequência, já deve ter ouvido comentaristas falando sobre “jogo posicional”. Mas afinal, o que é isso? E por que tanto se fala nisso hoje em dia?
Bora entender de forma simples como esse estilo mudou o jeito de jogar bola.
O que é jogo posicional?
Jogo posicional é um modelo tático em que cada jogador ocupa o campo de forma estratégica, respeitando espaços, zonas e funções. O objetivo não é correr atrás da bola, mas organizar o time para que a bola venha até você.
Ou seja: posicionamento > correria.
De onde veio isso?
Apesar de parecer moderno, o jogo posicional tem raízes antigas. Ele ganhou força com o “futebol total” da Holanda nos anos 70, com a lendária seleção de Cruyff. Mas foi com Guardiola, no Barcelona de 2009, que o modelo virou febre.
Com Messi, Xavi, Iniesta e Busquets, o Barça dominava o campo com toque curto e ocupação de espaços. O time parecia dançar em campo — e tudo começava com o posicionamento.
Quais são os princípios do jogo posicional?
Aqui vai um resumo simples dos pilares do modelo:
Ocupar bem os espaços do campo (lateral, centro, entrelinhas).
Criar superioridade numérica nas regiões com a bola.
Manter a posse com passes curtos, esperando a brecha certa.
Atrair o adversário e atacar o espaço vazio.
Cada jogador tem uma zona específica, mesmo quando a bola não está com ele.
Parece teoria demais? Calma. Na prática, é como um time de xadrez: cada peça sabe onde deve estar e o que fazer.
Exemplos atuais do jogo posicional
🔹 Manchester City (Guardiola)
É o maior exemplo hoje. Os jogadores se posicionam em blocos e, mesmo sem a bola, parecem saber o que vai acontecer. Quando a bola entra na zona certa, tudo flui.
🔹 Arsenal (Arteta)
Arteta aprendeu com Guardiola. No Arsenal, você vê os atacantes abrindo o campo, os meio-campistas preenchendo entrelinhas e os laterais por dentro. Tudo pensado.
🔹 Barcelona (Xavi)
Apesar das oscilações, o time ainda mantém a essência do jogo posicional. O foco é controlar o jogo com passes curtos e boa ocupação.
No Brasil, tem alguém usando?
Sim! Alguns técnicos vêm aplicando princípios do jogo posicional por aqui:
Fernando Diniz usa posicionamento e saída curta com o goleiro, mas de forma mais livre.
Abel Ferreira, no Palmeiras, também trabalha bem os espaços e valoriza a posse.
Alguns clubes menores já treinam suas categorias de base com conceitos europeus.
Aos poucos, o jogo posicional vai ganhando espaço no futebol brasileiro.
E qual o impacto disso?
Com esse estilo, os times ganham:
✔ Mais controle do jogo
✔ Menos correria sem sentido
✔ Mais eficiência nas jogadas
✔ E, claro, mais dificuldade pros adversários
Hoje, dominar o espaço é tão importante quanto dominar a bola.
Quer saber mais sobre tática?
Confira também: 👉 O impacto das substituições no futebol moderno
👉 Como a defesa do Manchester City se tornou imbatível
Agora é com você!
Você gosta desse estilo de jogo mais pensado ou prefere a correria raiz?
Comenta aí o que você acha do jogo posicional no futebol atual!